Mesa Redonda promove reflexões sobre o lugar da mulher na sociedade atual

O Auditório da Faculdade ISEPE ficou lotado para receber a Mesa Redonda em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Com o tema "Mulher, trabalho e sociedade", o evento contou com a presença de quatro convidadas para debaterem o tema em suas diferentes perspectivas.

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O Auditório da Faculdade ISEPE ficou lotado para receber a Mesa Redonda em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, nesta segunda-feira (9). Com o tema "Mulher, trabalho e sociedade", o evento contou com a presença de quatro convidadas para debaterem o tema em suas diferentes perspectivas.

 

Com a mediação da professora Rosane Patrícia Fernandes, coordenadora pedagógica da instituição, a conversa buscou refletir sobre a atual posição das mulheres em relações profissionais, o combate à violência e os desafios que vivem para ocupar espaços. “Onde elas estão?”, questionou a pedagoga convidada Jaqueline da Silva, ao abrir sua fala no evento.

 

Ainda que uma celebração, a Mesa Redonda também trouxe um aspecto instrutivo, de conscientização, para o evento. Dados divulgados ao longo do debate apontam para a necessidade de grandes avanços nos direitos das mulheres nos mais diversos campos — violência, trabalho, saúde pública. A partir da reflexão, é possível desenvolver ações para transformações da realidade.

A exemplo, Edna Castro, empresária de Guaratuba e convidada do evento, comenta a importância de compreender a situação da mulher no mercado de trabalho para, então, avaliar os próximos passos: “Quando a gente fala de percepção de mercado, nós temos que olhar qual nossa realidade. O desafio hoje é perceber onde estamos e para onde vamos”.

 

Muitas vezes, porém, o ímpeto da mudança é barrado pelo machismo e pela violência doméstica. “As mulheres ainda têm medo”, comenta a advogada Rosângela Clara, convidada para o debate. A convidada Jaqueline da Silva aponta para os traços culturais que tais práticas carregam nas relações mais inerentes à estrutura familiar. Dessa maneira, novas possibilidades surgem como alternativas para vencer as barreiras.

 

Junto ao pensamento crítico e analítico que a mudança mencionada por Castro propõe, o debate apresentou a inserção da mulher no mercado de trabalho e o acesso à educação como formas de combate à violência. “O conhecimento é o recurso que ela passa ter para se defender”, observa a convidada Solange Aparecida de Souza e Silva, Diretora da Associação Comercial e Empresarial de Guaratuba (ACIG). De acordo ela, o trabalho é ferramenta para uma possível reação.

 

Para onde ir?

Diante dos avanços e dos novos desafios apresentadas, o respeito, em unanimidade, foi indicado como a saída. Compreender, atender e preservar o espaço e a liberdade do outro são etapas fundamentais para a sociedade como um todo, na busca pelas conquistas das mulheres. Da mesma forma, o apoio e o encorajamento são fundamentais para a continuidade dessas ações. “Embora haja uma busca pelos nossos direitos, ainda há, muitas vezes, a falta de amparo, de amor, e é preciso o fortalecimento de vínculos sócio-afetivos”, comenta Rosane Patrícia Fernandes, coordenadora pedagógica da Faculdade ISEPE.

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